O herói, o marginal, o poeta tropical, quem dera eu pobre leão, fazer parte da nação... (Mallu Magalhães)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Faz frio
Fiquei sentada na grama lendo poesias
Estou dispersa e uma leve tontura embala meu caminhar
Hoje o dia não tem sentido nem gosto
Tenho vontade ficar parada para nunca mais me mover
Com um olhar que nada vê e um coração que nada sente
Hoje não tenho sede da vida e não me arriscaria por nada
Estou ferida e a dor imobiliza
Mais uma vez sinto minha vida mudando
Amanhã sei que serei outra, é necessário, preciso me recriar
A existência me ultrapassou
meu amor envelheceu e ta morrendo de velho.
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Vim buscar meu frasco de inspiração por aqui!
ResponderExcluirParabens menina!
Cada dia mais vivo dias sem gosto... mas esqueço de me recriar... droga!
ResponderExcluiro amor envelhece, hiberna ou morre e renasce. Na primavera não existe o não querer, o ser pedra; o amor corre, como uma violenta cachoeira.
ResponderExcluirUma nova criatura, uma nova existência.
Bonitos poemas.