O herói, o marginal, o poeta tropical, quem dera eu pobre leão, fazer parte da nação... (Mallu Magalhães)
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Ainda não aprendi ser folha que cai
folha que deixa-se voar perdidamente com o vento
quero antes ser como as raízes das arvores
tão seguras em si
São incertos os caminhos das folhas
folhas que dançam a dança do tempo
folhas que nascem,caem e secam
folhas que vivem a incerteza do ar em movimento
Ainda não aprendi a ser folha que cai
e tropeça mundo a fora
não aceitei a mudança das estaçoes
e a inconstancia do tempo
Doí demais observar a fluidez de tudo
ver o todo de tudo diluir-se e dissolver-se
doi demais ser folha ao vento
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ah, ser folha no vento
ResponderExcluirnavegar por muitos cantos, experimentar muitos ventos, diversas correntes
pobre de mim, que o desejo é pássaro e a carne é árvore